Na hora de começar a investir, é comum que as pessoas tenham vários questionamentos. Afinal, o mercado financeiro ainda é um ambiente muito distante do cotidiano de grande parte da população.
Como existem diversas aplicações financeiras para os poupadores e como perder dinheiro pesa bastante no bolso, os investidores iniciantes quase sempre têm um pé atrás quando o assunto é alocar determinada quantia em um ativo.
Se você também tem dúvidas sobre investimentos e não quer aprender no custoso método de tentativa e erro, apresentamos 11 perguntas comuns de quem ainda tem pouca afinidade com o mercado financeiro.
Confira e passe a fazer escolhas mais assertivas!
1. Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável?
De modo geral, os investimentos podem ser divididos em 2 grandes classes:
No 1º caso, as aplicações são parecidas com empréstimos, em que os investidores entregam uma quantia para o governo, um banco ou uma empresa, com a expectativa de receber o valor principal, mais os juros corrigidos, depois de um tempo.
Como as condições dessas aplicações são conhecidas pelo poupador na hora de contratar o produto, ele sabe de antemão como o próprio capital será remunerado, por exemplo, por meio de juros pré ou pós-fixados. Seja qual for a forma, periodicamente haverá um acréscimo no capital inicial, o que caracteriza o termo “renda fixa”.
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), as Letras Financeiras (LFs), a caderneta de poupança etc. são exemplos de aplicações dessa classe.
No 2º caso, temos os investimentos de renda variável, os quais são marcados pela oscilação frequente nos preços dos ativos, como as ações de empresas negociadas na bolsa de valores.
Nessa classe, os investidores ganham com a valorização da cotação de mercado dos ativos, que é formada com a negociação de papéis entre compradores e vendedores, sob a influência da conhecida lei da oferta e da procura.
Como a percepção do mercado sobre os ativos pode sofrer várias influências, desde aspectos ligados especificamente à companhia até questões da economia como um todo, é comum as cotações tanto subirem quanto descerem. Por isso o termo “renda variável”.
2. O que significam liquidez e rentabilidade?
Muita gente confunde os termos liquidez e rentabilidade, mas, no fundo, eles são bem diferentes.
Liquidez se refere à facilidade ou não de se converter um ativo, seja financeiro (CDBs, títulos públicos etc.) ou físico (imóvel, terreno etc.), em moeda pronta para ser movimentada.
Por exemplo: os depósitos na caderneta de poupança são bastante líquidos, uma vez que as pessoas podem sacá-los praticamente a qualquer momento. Por outro lado, os imóveis têm baixa liquidez, já que não é tão fácil e rápido vendê-los a um preço considerado justo.
Já rentabilidade se refere ao ganho, geralmente em porcentagem, que o investidor obtém sobre o capital aplicado.
3. Existe valor mínimo para começar a investir?
Muita gente pensa que fazer investimentos é “coisa para quem é rico”, no entanto, com uma quantia relativamente pequena já é possível fazer o dinheiro render. Por exemplo: com apenas R$ 1 mil, o investidor pode começar a investir num CDB do Paraná Banco.
4. O que é perfil do investidor?
Seja numa loja de roupas, é comum se encontrar um estoque que agrade aos mais diversos gostos, não é mesmo? Afinal, como as pessoas são diferentes, dificilmente haveria uma mercadoria que se encaixasse em qualquer realidade.
No mundo dos investimentos, a situação é semelhante. Na verdade, as aplicações financeiras são produtos que têm características distintas justamente para atender às necessidades dos mais variados tipos de clientes.
Nesse contexto, é necessária a identificação do perfil do investidor para que ele opte apenas pelos ativos mais adequados aos seus anseios. De modo geral, os perfis são classificados em conservador, moderado e agressivo, para mostrar qual é a relação do investidor com os riscos das operações.
5. Qual é o papel do FGC?
O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma associação civil criada em 1995, formada por instituições financeiras cujo objetivo é proteger o investidor nos casos de eventuais inadimplências ou até falências de bancos. Tal fundo oferece uma garantia de crédito (reembolso), para ressarcimento do poupador.
6. Há segurança nos investimentos digitais?
No passado, as aplicações financeiras ficavam restritas a seletos grupos, que dispunham de dinheiro suficiente para escolher os melhores ativos e tinham acesso facilitado a essas oportunidades.
Contudo, com o avanço da internet, hoje em dia praticamente qualquer pessoa pode começar a investir sem a necessidade de sair de casa. Na atualidade, tanto corretoras de valores quanto bancos oferecem plataformas digitais de investimento, seja para computador ou para dispositivos móveis. Nelas, o investidor pode escolher os produtos mais adequados ao próprio perfil.
Como esses ambientes são criptografados (têm informações codificadas), o poupador pode aplicar recursos com segurança. É bem verdade que tal tecnologia não dispensa a utilização de soluções que qualquer usuário de computador deveria dispor, como antivírus e firewall.
7. Por que investir em bancos médios é mais vantajoso?
Como os bancos grandes têm muitos depósitos de correntistas à disposição, eles costumam remunerar as aplicações com baixas taxas de retorno. Ao contrário, como os bancos médios têm atuação física (por meio de agências) mais reduzida, eles oferecem taxas de juros mais vantajosas para compensar o investidor pela opção por uma instituição de médio porte.
8. O que são custos operacionais?
Custos operacionais são quantias que o investidor paga para poder adquirir ou manter uma aplicação. No fim das contas, esse gasto reduz a rentabilidade. Por isso, o poupador deve considerar tais custos.
Por exemplo: a conta on-line do Paraná Banco não tem tarifas, diferentemente de muitas corretoras ou fundos, que cobram taxas de administração e/ou de corretagem.
9. O que é diversificação de ativos?
De modo bem simples, significa “não colocar todos os ovos na mesma cesta”. Ao distribuir o capital em diferentes tipos de aplicações, o investidor potencializa ganhos, conforme o cenário da economia, e reduz riscos. É claro que tal diversificação deve estar alinhada ao perfil do investidor.
10. É possível simular investimentos?
Sim. Hoje em dia, com as facilidades que a internet proporciona, é possível criar vários cenários de investimentos, seja em termos de valor ou de prazo. Com isso, o investidor pode comparar aplicações e fazer a melhor escolha.
11. O tempo da aplicação interfere na rentabilidade?
Sim. Via de regra, quem deixa o dinheiro aplicado por mais tempo tende a obter uma taxa de juros maior na renda fixa, afinal, isso é uma forma de compensar o poupador por ficar com o capital imobilizado por um período estendido.
Além disso, como a tributação é menor no médio prazo, a rentabilidade líquida aumenta nas aplicações que duram mais tempo (acima de 720 dias, por exemplo).
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