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6 dicas para organizar as finanças pessoais e fazer investimentos

6 dicas para organizar as finanças pessoais e fazer investimentos

Atualizado em 26/07/2022 às 13:27

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Possuir segurança financeira é uma das principais metas da vida de muitas pessoas. Ter estabilidade para garantir uma aposentadoria segura e proteger o futuro dos filhos não depende apenas de como e onde você investe seu dinheiro, mas principalmente, de como você lida com suas finanças pessoais.

Se fosse preciso eleger um tripé que garantisse o equilíbrio financeiro, a escolha certamente seria: gastar pouco, poupar muito e investir bem. A soma desses três fatores é, com certeza, o maior segredo do sucesso.

Por isso, mesmo que você se preocupe em aprender a investir, tenha em mente que a organização financeira é a chave. Sendo assim, confira essas 6 dicas fundamentais para que você possa equilibrar suas contas e aplicar bem seu dinheiro.

1. Tenha um orçamento pessoal e familiar

Se você não gerir o seu dinheiro, não tenha dúvidas: você não conseguirá atingir seus objetivos. Para organizar e controlar suas finanças pessoais, é necessário possuir um orçamento. Com ele, você cria perspectivas para o mês e se orienta por elas. Construa-o utilizando as seguintes bases:

  • sua renda mensal;
  • seus gastos fixos e variáveis;
  • a parcela que deseja investir mensalmente.

Quanto mais detalhado for seu controle, mais fácil será enxergar para onde está indo seu dinheiro. Portanto, divida seus gastos em categorias, como aluguel, contas de casa, alimentação e lazer, por exemplo. Busque algo que não fique genérico demais, agrupando gastos parecidos.

Dessa forma, você conseguirá analisar se o seu dinheiro está sendo bem utilizado, entender onde cortar gastos e como se organizar melhor.

Vale sempre lembrar que o orçamento familiar e o pessoal se distinguem, especialmente se o dinheiro não é mantido em uma conta conjunta. No entanto, é preciso que todos em casa estejam envolvidos com o propósito de economizar, poupar e investir.

2. Estabeleça prioridades para sua vida

Enquanto uns preferem viver o momento, outros focam na segurança dos filhos, ou na qualidade de vida. Esses objetivos não são concorrentes! Desde que as escolhas sejam feitas com inteligência, é possível usufruir de uma boa qualidade de vida e garantir o futuro de todos.

Para tanto, você deve estabelecer prioridades. Quanto mais gastar no dia a dia, menos vai sobrar para investir. Por isso é preciso ter uma resposta clara na sua mente para a seguinte pergunta: para que eu estou poupando? Isso motiva e dá vida à sua organização financeira.

3. Crie uma reserva de emergência

Independente dos seus objetivos de vida, possuir uma reserva de emergência é fundamental. Se você não tiver uma quantia mínima reservada, como sua família vai lidar com situações de emergência? Imprevistos acontecem, e além de não ser nada bom pedir dinheiro emprestado ou passar sufoco, você pode se endividar.

Portanto, é importante que parte de sua renda mensal seja focada nisso. O ideal é juntar um valor equivalente à sua renda de seis meses. Ou seja, se você tem rendimentos de R$ 3 mil por mês, R$ 18 mil deve estar guardado em um investimento que possa ser resgatado a qualquer momento, sem carência ou restrições.

Isso dá um fôlego e segurança para que você não se preocupe em situações como um problema de saúde ou desemprego repentino.

4. Utilize com inteligência os cartões de crédito

Cartões de crédito podem ser um inimigo do controle das finanças pessoais. Não é à toa que muita gente pensa em quebrar ou cancelar seus cartões para evitar as compras desnecessárias. Eis uma dica valiosa: o cartão é um instrumento ótimo, desde que seja usado com sabedoria.

Suponha que você faça uma compra de R$ 1 mil reais e tenha a opção de pagar à vista ou no cartão, em 6 vezes e sem juros. Se não existir um bom desconto para o pagamento à vista, o melhor seria investir seu dinheiro em uma aplicação segura, com rendimento garantido — como o CDB — e pagar a conta no cartão de crédito.

Se você paga à vista, está perdendo capital, sem obter nada em troca. No entanto, investindo esse dinheiro, você terá um retorno financeiro certo ao final do tempo de carência.

Agora, se existe um desconto para comprar à vista, faça os cálculos na ponta do lápis para analisar a melhor forma de pagamento! Lembre-se também, que com o cartão você pode acumular milhas de programas de fidelidade.

No fim das contas, o cartão possui vantagens e desvantagens — só depende de você usá-lo corretamente.

5. Conte com a portabilidade para controlar suas finanças pessoais

Como você controla tudo que gastou? Guardar comprovantes para, depois, anotar pode não ser a melhor escolha. Se você perdê-los ou esquecer de anotar, seu controle financeiro fica prejudicado. Além disso, muitos desses recibos e cupons fiscais são impressos em papel termossensível — que apaga com o tempo.

O melhor é utilizar um aplicativo de controle ou ter uma planilha salva em seu smartphone ou tablet. Assim, você pode aproveitar a portabilidade e registrar os gastos na hora em que ocorrem. Essa é uma opção sem custos e muito mais eficaz.

6. Defina seus objetivos de curto, médio e longo prazo

Falamos há pouco sobre prioridades, certo? Quais são as suas? Pagar a faculdade dos filhos? Aposentadoria? Comprar um carro? Cada uma delas tem o seu momento — e saber isso com precisão ajuda a definir os melhores investimentos para seu dinheiro.

Algumas aplicações precisam de liquidez, como é o caso da reserva de emergência. Outras, podem esperar anos antes de serem resgatadas. Para fazer bons investimentos, você precisa analisar alguns fatores, como:

Assim, para poder resgatar seu saldo em pouco tempo, você precisa de liquidez maior, e isso geralmente implica rendimentos menores. Se você dispor de um valor maior e deixá-lo mais tempo aplicado, o seu dinheiro renderá mais.

Portanto, faça escolhas de acordo com os seus objetivos e aplicações diferenciadas para metas de curto, médio e longo prazo. Assim, você equilibra sua carteira de investimentos e tira o maior proveito possível de suas aplicações.

Aqui, segue uma dica fundamental: também escolha seus investimentos com inteligência. A poupança pode oferecer o máximo de liquidez, mas sua rentabilidade é pouco atrativa em relação a outros investimentos de resgate imediato ou em curto prazo.

Lembre-se que o seu dinheiro perde valor cada vez que a inflação supera os juros que você recebe. Portanto, leve isso em consideração antes de optar pela poupança ou por guardar seu dinheiro embaixo do colchão.

Os investimentos são parte fundamental do controle de suas finanças pessoais. De nada adianta se preocupar em economizar e planejar seus gastos, se você não souber direcionar bem as economias que fizer.

Está pronto para começar? Compartilhe esse post nas suas redes sociais e troque uma ideia com seus amigos. Você pode aprender muito com a experiência de outras pessoas!

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