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CDB pós-fixado: Um resumo prático com o que você precisa saber!

CDB pós-fixado: Um resumo prático com o que você precisa saber!

Atualizado em 26/07/2022 às 11:17

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O CDB pós-fixado é uma modalidade de investimento bem popular. Sua segurança, somada ao retorno mais atrativo que a poupança, faz dele uma das aplicações mais procuradas por investidores, tanto iniciantes como experientes.

Para ajudar você a conhecê-lo um pouco mais, preparamos este resumo prático, que reúne as informações mais importantes sobre esse investimento. Acompanhe a leitura e tire todas as suas dúvidas!

O que é o CDB?

O Certificado de Depósito Bancário é uma modalidade de aplicação financeira de renda fixa que tem rendimento médio maior que o da poupança.

Ele é considerado seguro, sendo uma das escolhas mais frequentes para compor uma carteira forte. O CDB é coberto pelo FGC até o limite de R$ 250 mil, em caso de falência da instituição financeira em que a aplicação foi realizada.

Na prática, os clientes financiam as atividades do banco e são remunerados com uma taxa negociada previamente, que compõe os rendimentos do CDB. Na hora da contratação, o investidor escolhe, entre as opções existentes:

·         a modalidade de rendimento que deseja;

·         o valor que pretende aplicar;

·         o prazo total da aplicação;

·         a liquidez desejada para o CDB.

Quais as modalidades de CDB existentes?

Há três diferentes possibilidades de rendimentos para quem deseja investir em CDB. Confira quais são:

CDB prefixado

Nele, o valor final que será recebido é conhecido no momento da aplicação. A taxa e demais condições são negociadas junto ao banco e você já tem as informações de qual será o valor do resgate.

CDB indexado à inflação

Aqui, há uma composição mista da taxa de juros: uma parte é prefixada e outra varia conforme a inflação, utilizando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Suponha que você escolheu um CDB que remunera 4% + IPCA. Se, por exemplo, o indicador atingir a marca de 7,2%, o rendimento do período será de 11,2% sobre o valor investido.

Essa é uma forma de proteger seu investimento da inflação: se ela for alta, você não perde rentabilidade por causa da desvalorização do seu dinheiro, já que a indexação serve para compensar a perda.

Portanto, diferentemente do CDB prefixado, você não sabe desde o início exatamente quanto receberá ao final da sua aplicação.

CDB pós-fixado

Sem ter nenhuma taxa fixa, o CDB pós-fixado é totalmente indexado ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que tem funcionamento semelhante ao CDB, mas se restringe apenas às instituições bancárias.

Os bancos tomam e emprestam dinheiro entre si, pagando juros de forma fixa ou variável. A liquidez dessas operações é o que dá origem à taxa do CDI, calculada diariamente.

Na hora da aplicação no CDB pós, assim como no indexado à inflação, você sabe com base em que índice seu rendimento vai ser calculado, mas só saberá o valor exato acompanhando o dia a dia do seu investimento.

Como funciona o CDB pós-fixado?

Cada banco oferece um rendimento que pode ser um valor entre cerca de 78% e 120 % do CDI. Quanto maior for o percentual negociado, melhor é a rentabilidade do investidor.

Esse rendimento muda conforme:

·         o vencimento da aplicação: quanto mais tempo passar com o dinheiro investido, maiores percentuais você pode obter;

·         a liquidez negociada: um título de liquidez no vencimento consegue retorno maior que um de liquidez diária;

·         o valor aplicado: quanto maior for o total investido, maior será o poder de retorno;

·         a instituição financeira: instituições menores costumam oferecer taxas melhores que a dos grandes bancos de varejo, para atrair investidores.

Quais os índices que o apoiam?

Como explicamos, o CDB é remunerado de acordo com o CDI. Mas essa taxa tem uma íntima relação com o índice do Sistema Especial de Liquidação e Custódia — a famosa SELIC, principal taxa de juros da economia do Brasil.

A diferença é que enquanto o CDI trata das operações interbancárias de curto prazo, a SELIC é utilizada pelo governo para remunerar as operações entre bancos que utilizam títulos do Tesouro Nacional.

Falando de forma simples, o CDI se refere ao capital privado; já a SELIC, ao dinheiro público. E ambos caminham em passos bem próximos, sendo que o CDI rende cerca de 0,2% a menos que a SELIC.

A SELIC, na prática, é utilizada pelo governo para controlar o acesso ao crédito. Quando quer fomentar o consumo, ele baixa as taxas de juros, facilitando o processo. Mas quando deseja refrear o crédito, aumenta a SELIC.

Assim, pode-se dizer que o CDI e a SELIC são praticamente a base para o retorno do CDB. Um investidor inteligente fica de olho nos rumos da economia para saber onde deve aplicar seu dinheiro.

Como calcular seu rendimento?

Mesmo não sendo possível saber exatamente quanto vai ganhar, você pode ter uma estimativa de rentabilidade baseada em resultados anteriores. A fórmula é a seguinte:

VALOR COM JUROS = VALOR NEGOCIADO x (1 + CDI x %NEGOCIADO)

Suponha que você investiu R$ 5 mil em um CDB pós-fixado que paga 105% do CDI. Veja qual foi o resultado divulgado no último mês. Se o CDI rendeu 1% no período, o cálculo seria:

VALOR COM JUROS = 5000 x (1 + 1% x 105%)

VALOR COM JUROS = 5000 x (1 + 0,0105%)

VALOR COM JUROS = 5.052,50%

Ou seja, o rendimento deve ser de aproximadamente R$ 52,50.

Mas fique atento: se você fizer o resgate do seu CDB antes de 30 dias da data de aplicação, terá que pagar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além disso, o Imposto de Renda é cobrado sobre os juros, de acordo com a tabela regressiva que leva em conta o prazo das aplicações:

·         22,5% — até 180 dias;

·         20% — entre 181 e 360 dias;

·         17,5% — entre 361 e 720 dias;

·         15% — acima de 720 dias.

Quando ele é atrativo?

O primeiro requisito para contratar o CDB é que você não seja um investidor que deseja saber exatamente o retorno da operação no momento da aplicação. Se esse for o seu caso, prefira opções prefixadas.

Aliás, se você acredita que pode precisar dos valores investidos antes do prazo negociado, procure outras opções. Você não vai perder nada se fizer um resgate antecipado do seu CDB pós, mas vai deixar de ganhar e pode se sujeitar a uma alíquota de IR maior.

Contudo, se você está seguro de que pode deixar seu dinheiro aplicado até o fim do prazo de resgate e acredita, observando o mercado, que as taxas de juros (CDI e SELIC) vão se manter atrativas ou até subir durante o período de investimento, é uma boa optar pelo CDB pós-fixado.

Como escolher as melhores opções?

Para escolher as melhores opções de investimento, você sempre vai precisar conhecer bem:

·         seu perfil de investidor, para saber o tipo de aplicação mais adequado;

·         o valor que você pode investir, para definir a opção mais atrativa;

·         o tempo máximo em que o dinheiro pode ficar aplicado;

·         o retorno que você almeja obter.

Ao cruzar essas informações, o tipo de investimento mais atrativo para seu caso vai ficar evidente, e você pode pesquisar instituições financeiras diferentes, escolhendo aquelas que tenham maior índice de rentabilidade.

Uma dica muito válida é simular possíveis investimentos e observar qual o retorno aproximado de cada opção. No Paraná Banco, há um simulador online que pode orientar suas decisões. Acesse-o e veja quais as possibilidades de retorno para sua aplicação em CDB pós-fixado!

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