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Como fazer um investimento sem risco?

Como fazer um investimento sem risco?

Atualizado em 26/07/2022 às 12:25

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Quem não gostaria de fazer um investimento sem risco, mas com grande retorno, não é mesmo? Entretanto, no mercado financeiro, risco e rentabilidade geralmente caminham lado a lado. Isso quer dizer que, quanto maior a chance de perda na operação, maior é o potencial de ganho — e o contrário também se aplica.

Além disso, por mais segura que seja a aplicação, sempre haverá algum tipo de risco envolvido nos ativos. Quer um exemplo? Basta lembrar do confisco da caderneta de poupança, no Brasil, na década de 1990.

Por esse motivo, o investidor deve se municiar de educação financeira para encontrar as aplicações com as melhores relações de risco/retorno. Para ajudá-lo nessa tarefa, apresentamos a seguir algumas dicas de como minimizar as chances de prejuízo nos seus investimentos. Confira!

Identifique o seu perfil de investidor

O mercado financeiro oferece aplicações tanto de renda fixa quanto de renda variável para os mais diversos públicos, os quais têm necessidades diferentes. Para saber quais são os melhores investimentos para a própria realidade, o indivíduo deve identificar qual é o seu perfil de tolerância a risco.

Em geral, antes de a pessoa aplicar recursos, bancos e corretoras fazem testes para a descoberta desse perfil. Ainda assim, é comum haver a classificação de três tipos básicos de perfis: o conservador, o moderado e o agressivo.

Quem busca fazer investimento sem risco, em tese, enquadra-se como uma pessoa de caráter conservador quando o assunto é se expor aos riscos do mercado financeiro. Nesse caso, o investidor tem como prioridade a preservação do capital, logo, não admite ter perdas com aplicações.

Ao ter consciência disso, o investidor conservador também deve estar ciente de que, ao privilegiar a manutenção da quantia investida, ele terá que abrir mão de uma rentabilidade considerável. Afinal, não existe retorno expressivo sem o envolvimento de riscos.

De qualquer forma, isso não significa que a pessoa com perfil conservador terá que se sujeitar a taxas de juros que sequer cobrem a inflação, como por vezes ocorre com a caderneta de poupança.

Conheça as características dos investimentos

No universo da renda fixa, existem diversas aplicações, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB), a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), entre outras, que proporcionam um risco semelhante ao da tradicional poupança, embora ofereçam rentabilidade superior à da caderneta.

Dessa forma, quem está à procura de um investimento sem risco excessivo precisa conhecer a fundo as características das principais aplicações de renda fixa, para encontrar a que mais se adéqua aos próprios objetivos financeiros, às necessidades de resgate, ao retorno considerado como aceitável etc.

Por exemplo, só na categoria CDB é possível achar várias opções de investimento seguras, mas com características diferentes no que diz respeito à liquidez, taxa de retorno, prazo de carência (tempo mínimo para permanência na aplicação), tributação, entre outros aspectos.

Mesmo assim, se você pensa que a rentabilidade da renda fixa deixa a desejar, saiba que é possível aumentá-la sem tantos riscos adicionais. Por exemplo, se a pessoa aplica recursos em um CDB com vencimento em três anos, em vez de investir em um título desse tipo com prazo de um ano, a tendência é de que o retorno seja superior na primeira opção.

Além disso, quem deixa o dinheiro aplicado por um período maior do que dois anos, paga a menor alíquota de Imposto de Renda retido na fonte, o que, no fim das contas, aumenta a rentabilidade líquida do investimento. Afinal, quem deixa a quantia alocada por menos tempo, tem que arcar com taxas maiores de desconto.

Como você pode notar, o investidor deve identificar as próprias necessidades e, em seguida, procurar por uma aplicação que atenda a tais requisitos.

Fique atento ao histórico e às avaliações das instituições financeiras

No sistema financeiro nacional, as instituições bancárias funcionam como agentes de intermediação entre aqueles que possuem recursos de sobra e aqueles que necessitam de crédito.

Para fazerem esse meio de campo, os bancos captam recursos de quem tem excedente, sob a forma de aplicações financeiras, e repassam tais quantias para quem precisa de financiamentos e empréstimos.

Tal serviço contribui de forma significativa para o popular “giro na economia”, já que os ditos agentes superavitários não têm que deixar o dinheiro parado, à mercê da inflação, e os agentes deficitários podem tirar projetos do papel, como criação de negócios, sem ter que prejudicar o orçamento doméstico.

Como você já pode imaginar, para que essa iniciativa funcione corretamente, ela precisa estar baseada na confiança entre os agentes envolvidos. Por exemplo, a pessoa que entrega dinheiro ao banco, por meio de um investimento, quer ter a certeza de que vai receber o valor original, corrigido pelos juros, no prazo combinado.

Para que isso aconteça de modo regular, sem contratempos, é fundamental que a instituição bancária tenha boa saúde financeira. Nesse sentido, é comum os bancos passarem por avaliações de agências classificadoras de risco, as quais medem, entre outros aspectos, a capacidade de os emissores dos títulos honrarem os compromissos assumidos.

Por esse motivo, se você busca fazer um investimento sem risco exagerado, é recomendável checar o rating dado pelas agências ao banco escolhido por você. Também é indicado checar o histórico da instituição e, assim, saber se ela tem tradição no mercado ou se é apenas mais uma “empresa do momento”.

Depois de seguir esses passos, lembre-se ainda de checar se a aplicação pretendida tem a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o qual é uma associação sem fins lucrativos, que tem a função de ressarcir o investidor caso haja falência ou inadimplência do banco.

O FGC é composto por instituições financeiras, as quais contribuem financeiramente para a formação de uma reserva destinada a cobrir eventuais imprevistos nos emissores dos títulos. Entre os investimentos cobertos pelo FGC, estão: caderneta de poupança, CDB, LCI, LCA, entre outros.

Agora que você já sabe da importância das avaliações das instituições financeiras para se fazer um investimento sem risco demasiado, não deixe de ler também o seguinte post: “Confira o novo rating do Paraná Banco na Standard & Poor’s”.

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