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Como montar uma carteira de investimentos de sucesso?

Como montar uma carteira de investimentos de sucesso?

Atualizado em 26/07/2022 às 13:28

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A carteira de investimentos é uma excelente forma de não só gerenciar as aplicações financeiras como também de diversificar ativos. Com esse instrumento, o investidor aumenta as chances de obter resultados positivos, além de diminuir possíveis riscos.

A cesta de ativos, como também é conhecida, contribui ainda para um melhor planejamento financeiro. Afinal, o poupador pode distribuir os próprios recursos de acordo com certos critérios, como prazo da aplicação e necessidade de resgate.

Confira, a seguir, dicas importantes para montar uma carteira de investimentos vencedora. Acompanhe!

Saiba o seu perfil de investidor

Se você já tem certo conhecimento sobre educação financeira, deve saber que tal quesito é essencial para um desempenho sustentável quando o assunto é fazer o dinheiro render. Identificar o perfil de investidor é um pressuposto crucial na hora de se realizar qualquer planejamento de finanças.

No trânsito, a categoria da carteira de motorista define o tipo de veículo que a pessoa pode dirigir, não é mesmo? No mercado financeiro, é possível pensar numa situação semelhante. Nesse caso, o perfil de investidor determina as aplicações financeiras mais adequadas para cada poupador.

De modo geral, convencionou-se pensar em três perfis básicos: conservador, moderado e agressivo. Entretanto, é possível encontrar no mercado outras denominações.

Tal divisão é feita, principalmente, com base na tolerância a risco do investidor. Para você ter uma ideia disso, o conservador não admite perdas no patrimônio. Logo, prefere aplicações de renda fixa.

Já o moderado fica numa espécie de meio termo. Afinal, também valoriza a manutenção do capital já conquistado, mas está disposto a se arriscar um pouco em busca de uma melhor rentabilidade.

O agressivo, por sua vez, coloca o retorno dos investimentos como prioridade, mesmo que para isso tenha que abrir mão da segurança.

Considere risco, liquidez e rentabilidade na diversificação de investimentos

Depois de identificar o seu perfil de investidor, é necessário levar em conta ainda outros fatores na hora de montar a sua carteira de ativos. Lembre-se de que uma das funções desse instrumento é justamente atenuar os riscos.

Assim, na hora de escolher as aplicações financeiras, você deve distribuir o capital de modo a não concentrar grande parte do seu patrimônio num só tipo de investimento. Dessa maneira, se algo de errado ocorrer com um ativo, você pode se socorrer com outro.

Além disso, a liquidez deve ser considerada na montagem da carteira de investimentos. Tal fator está ligado à rapidez com que se consegue converter a aplicação em dinheiro pronto para uso. Em alguns casos, por força contratual, o ativo tem baixa liquidez, já que o investidor se compromete a resgatar a quantia após certo prazo de carência.

Já em outros cenários, como no mercado imobiliário, o próprio ativo não é líquido. Afinal, não é tão simples vender um imóvel do dia para a noite, não é mesmo?

Ao elaborar a carteira de investimentos com base na liquidez e nos próprios objetivos financeiros, você evita ficar sem dinheiro para imprevistos e, ao mesmo tempo, aproveita as oportunidades de rendimento das aplicações pouco líquidas por força contratual, como as Letras Financeiras, cujos prazos são mais longos.

Por fim, a rentabilidade deve ser um critério de avaliação na montagem da carteira de investimentos. Embora risco e potencial de ganho sejam diretamente proporcionais no mercado financeiro, mesmo na renda fixa é possível garimpar certas chances de retorno além da baixa rentabilidade da caderneta de poupança.

Veja exemplos de carteiras de investimentos

Geralmente, os investidores fazem a distribuição do capital aplicado com base numa divisão inicial entre investimentos de renda fixa e renda variável, conforme o perfil de tolerância a risco, é claro.

Assim, veja, a seguir, três exemplos de cestas de ativos baseadas num mix de critérios: risco, liquidez e rentabilidade. Para cada caso, partiu-se de um capital fictício de R$ 1 milhão.

Carteira de investimentos conservadora

Distribuição do capital: 100% em renda fixa.

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária — R$ 50 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de um ano — R$ 100 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de dois anos — R$ 200 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de três anos — R$ 200 mil;
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI) — R$ 150 mil;
  • Letra Financeira (LF) — R$ 300 mil.

Carteira de investimentos moderada

Distribuição do capital: 75% em renda fixa e 25% em renda variável.

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária — R$ 50 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de dois anos — R$ 200 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de três anos — R$ 200 mil;
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI) — R$ 150 mil;
  • Letra Financeira (LF) — R$ 150 mil;
  • Fundo de investimento de renda variável — R$ 100 mil;
  • Ações de empresas no Brasil — R$ 150 mil.

Carteira de investimentos agressiva

Distribuição do capital: 55% em renda fixa e 45% em renda variável.

  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com liquidez diária — R$ 50 mil;
  • Certificado de Depósito Bancário (CDB) com vencimento de dois anos — R$ 150 mil;
  • Letra Financeira (LF) — R$ 150 mil;
  • Debêntures — R$ 200 mil;
  • Ações de empresas no Brasil — R$ 150 mil;
  • Ações de empresas no exterior — R$ 100 mil;
  • Fundo de investimento de renda variável — R$ 200 mil.

Agora, você já tem uma noção do que é uma carteira de investimentos. Cabe lembrar que as composições mostradas anteriormente são meramente ilustrativas. Afinal, a escolha efetiva das aplicações dependerá do perfil de tolerância a risco do investidor e dos objetivos financeiros que ele tem no curto, no médio e no longo prazo.

Assim, capital disponível, estágio de vida do indivíduo (solteiro, recém-casado, com filhos prestes a entrar na faculdade etc.) ou necessidade de aquisição de bens, entre outras situações, também interferem na escolha dos ativos da carteira de investimentos.

Dessa forma, não há uma receita única de cesta de aplicações financeiras para cada tipo de perfil de investidor. Vale lembrar ainda que, em geral, os investimentos oferecem condições mais vantajosas de rentabilidade em prazos mais estendidos, como nos CDBs, em que a menor alíquota de Imposto de Renda ocorre com mais de 720 dias de aplicação, o que representa maior retorno líquido para o investidor.

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