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Dicas para colocar em prática o controle de finanças pessoais hoje

Dicas para colocar em prática o controle de finanças pessoais hoje

Atualizado em 26/07/2022 às 14:57

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Passar aperto por falta de dinheiro todo fim de mês é sinal de que se precisa urgentemente de um forte controle de finanças. Em muitos casos, sem perceber, as pessoas deixam acumular dívidas e, quando chega a hora de quitar os débitos, constatam que não dispõem de toda a quantia necessária.

Isso ocorre, em grande parte, devido à contabilidade mental. Já ouviu falar antes nesse termo? Ele faz parte da economia comportamental e pode trazer respostas para o porquê dos gastos feitos por impulso.

Ao fazer cálculos somente “de cabeça”, os indivíduos tendem a esquecer algumas contas e, com isso, abrem espaço no orçamento para comprar itens supérfluos.

Se você quer pôr sua vida financeira em dia, não deixe de acompanhar as dicas deste post. Confira!

Tenha uma planilha de gastos diários para identificar possíveis cortes

Um mês pode ser considerado um período curto, porém, nesse tempo uma pessoa esquece facilmente os gastos realizados, em especial, aqueles com baixo valor.

A compra de um presente, a ida à padaria, a diária do estacionamento, o lanche no fim da tarde etc. são exemplos de situações em que se desembolsa uma quantia pequena, mas que, repetidas vezes, podem impactar no orçamento doméstico.

Se de uma semana para outra já é comum a pessoa não lembrar mais de algumas despesas, imagine em trinta dias. Por esse motivo, dispor de uma planilha de gastos diários é essencial para um controle de finanças eficaz.

Com essa ferramenta, o indivíduo monitora dia após dia as saídas de dinheiro. Assim, é possível perceber com maior clareza para onde é destinada a renda. Por exemplo, ao somar as “pequenas quantias” de determinado gasto ao longo de todo o mês, a pessoa pode perceber o quanto tal despesa pesa no orçamento. Dessa maneira, fica mais fácil cortar itens supérfluos.

Além de proporcionar maior controle sobre os gastos, outra vantagem da planilha é desenvolver um senso de responsabilidade da pessoa em relação às finanças.

Se antes a atitude de “empurrar com a barriga” poderia ser aceita sem grandes conflitos, com um olhar mais próximo dos gastos o indivíduo tende a se comprometer com a economia, afinal, ele passa a não ter mais desculpas para não fazer isso.

Defina prioridades para executar o controle de finanças

É claro que nem todo mundo passa aperto financeiro porque gasta com itens supérfluos. Na prática, muita gente até tem despesas necessárias, entretanto, acima da própria capacidade de pagamento.

Por exemplo, se a pessoa faz tudo de uma só vez, como financiar casa e carro, pagar pós-graduação, colocar os filhos em escola particular etc., pode ocorrer de as fontes de renda não serem suficientes para todos os gastos.

Nessa hora, é preciso parar e repensar as despesas. De preferência, a família deve se reunir e estipular uma escala de prioridades para tudo que envolve saída de dinheiro.

Quase sempre, os parentes precisam dialogar e entrar em consenso acerca do que será feito primeiro e do que será posto de lado, ao menos por um tempo, até que a situação financeira se torne estável.

Tenha em mente que essa escala de prioridades será uma espécie de norteador dos gastos. Assim, diante de uma oferta “imperdível”, a pessoa lembrará dos critérios da escala e, com isso, terá uma decisão mais racional e não emotiva.

Saiba que o domínio sobre a mente, em muitos casos, é crucial para um controle de finanças eficaz. Por vezes, a pessoa entende de finanças e tem consciência de que não se deve gastar por impulso, mas numa hora de ansiedade ou de tristeza deixa todo esse conhecimento técnico de lado para preencher alguma carência por meio de compras.

Como o efeito de “saciedade” gerado pelo consumo é temporário, mais cedo ou mais tarde a pessoa ficará tentada a gastar de novo. Pelo contrário, quando ela vive o dia a dia das finanças, por exemplo, com o uso da planilha de gastos diários, as chances de se deixar envolver por estímulos às compras são menores.

Estabeleça metas de poupança que aumentem periodicamente

Depois de quitar eventuais dívidas e assumir o controle da sua vida financeira, é importante partir para a formação de patrimônio. Para tanto, é indispensável estipular metas de poupança progressivas.

No início, por mais que a porcentagem sobre a renda seja pequena, o que importa é a criação do hábito de poupar. Com isso, a pessoa se acostuma a primeiro reservar uma quantia para o futuro e, com o resto, honrar os compromissos financeiros.

Após a conquista desse costume, é importante aumentar de forma progressiva a parte da renda mensal que será destinada para formação de poupança. No começo, uma parcela desse dinheiro guardado pode ser direcionada para a criação de uma reserva de emergência, a qual pode ser usada em momentos de imprevistos.

Com a formação de um fundo para “apuros” financeiros, de preferência, que corresponda pelo menos a seis meses de salário habitual, a família se previne contra despesas de última hora, como remédios, viagem inesperada, entre outras que podem surgir.

Em seguida, é hora de utilizar os recursos da poupança para aplicações financeiras rentáveis, que farão o dinheiro trabalhar para aumentar o patrimônio.

Utilize o dinheiro para investir em possibilidades que trarão retorno no futuro

Enquanto você mantém a sua atividade profissional e obtém renda, a quantia que você economiza por mês também pode funcionar como uma espécie de funcionário, que trabalhará para trazer mais recursos para você.

Ao fazer aplicações financeiras, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) ou a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), por exemplo, você recebe rendimentos sem necessariamente ter que pôr a mão na massa em alguma empresa. Assim, cria-se um círculo virtuoso de poupança, já que os juros compostos dos investimentos contribuem para que haja a multiplicação de capital.

Além disso, você também pode investir na sua própria formação profissional, o que permitirá que você desenvolva competências e, desse modo, possa receber mais pelos serviços prestados.

Viu como é importante manter o controle de finanças? Ao colocar essa tarefa em prática, você só colhe frutos positivos para você e sua família. Que tal ajudar mais pessoas a seguir esse mesmo caminho? É só compartilhar este post nas suas redes sociais e contribuir para que mais gente tenha sempre as contas em dia!

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