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Aposentaria privada: Descubra se vale a pena investir nela

Aposentaria privada: Descubra se vale a pena investir nela

Atualizado em 26/07/2022 às 16:10

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Nos últimos anos, a busca por uma aposentadoria privada tem feito parte da vida de muitos brasileiros. Isso porque as notícias acerca da Previdência Social assustam aqueles que, no futuro, teriam que depender dela para sustentar a vida após a saída definitiva do trabalho.

Diante das incertezas que rondam a aposentadoria pública, as pessoas procuram por alternativas que viabilizem o recebimento de uma renda habitual capaz de arcar com as despesas na terceira idade.

Nessa busca, os planos de previdência privada são escolhidos por muitos indivíduos como a primeira opção. Entretanto, nem todos eles sabem que existem outras possibilidades de se garantir uma aposentadoria com tranquilidade.

Confira, a seguir, as principais características da previdência privada e avalie se ela é ou não a escolha mais adequada para a sua realidade!

O que é a aposentadoria privada?

A aposentadoria privada, também conhecida como previdência complementar ou previdência privada, funciona como uma espécie de seguro. Em geral, os planos comercializados com essa finalidade têm duas fases: a de acumulação e a de resgate.

No primeiro momento, geralmente o maior, a pessoa poupa recursos e paga parcelas mensais para a seguradora. Já na fase de resgate ela pode receber a quantia acumulada de uma só vez ou obter uma renda habitual todos os meses.

Sob outra perspectiva, os planos de previdência privada também são fundos de investimento, os quais são administrados pelas seguradoras que os criam. Assim, os recursos de todos os participantes do plano são reunidos, de modo a se ter uma quantia maior.

Via de regra, um gestor profissional fica a cargo de decidir onde alocar o dinheiro acumulado pelos segurados. É bem verdade que as aplicações devem seguir a política de investimento do plano.

Por isso, antes de aplicar na previdência privada, a pessoa precisa conhecer bem a política de alocação do fundo, para não correr riscos demasiados.

Quais são os tipos de planos de previdência privada?

Quando se fala em aposentadoria privada, é comum focar apenas nos dois principais tipos de seguros: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). De modo geral, a principal diferença entre esses dois planos de previdência privada está na forma como eles são tributados.

No PGBL, quem faz a declaração anual completa do Imposto de Renda pode deduzir da base de cálculo do IR até 12% da renda bruta tributável, com a exigência de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No fim das contas, a pessoa precisa pagar menos ao “Leão”. Além disso, o indivíduo pode utilizar essa sobra para investir mais no próprio plano de previdência ou em outras aplicações financeiras.

É bem verdade que, ao final do PGBL, também haverá tributação quando o poupador for fazer o resgate. Nesse caso, a cobrança será feita sobre o valor total acumulado, o que inclui os aportes periódicos e os rendimentos do período.

Já o VGBL é recomendado para quem faz a declaração simples do Imposto de Renda ou é isento. Nesse tipo de plano, não é possível fazer deduções fiscais durante o período de acumulação, mas, em contrapartida, o imposto cobrado no resgate incide somente sobre os rendimentos e não sobre o valor principal.

Como são produtos oferecidos por seguradoras, os planos de previdência privada podem ter características diferentes, para atender aos mais diversos tipos de necessidades. Cabe lembrar que, quem faz esse tipo de aplicação, pode estar sujeito a pagar taxa de administração e taxa de carregamento.

No primeiro caso, o valor serve para remunerar a seguradora pela gestão do fundo de investimento. Já no segundo, o valor é cobrado nos aportes feitos pelos poupadores. Antes de aderir a um plano, o indivíduo deve ter consciência de quanto é a cobrança dessas taxas, para não comprometer a acumulação dos recursos e a rentabilidade líquida do valor principal.

Existem alternativas de investimentos para se ter um futuro tranquilo?

Quem ainda conhece pouco do mercado financeiro, normalmente, enxerga a aposentadoria privada como a primeira, e muitas vezes a única, alternativa à Previdência Social.

Entretanto, existem diversas possibilidades de se juntar dinheiro para ter uma vida tranquila após a pessoa deixar o trabalho definitivamente.

Como você já pode imaginar, quando chegar a hora de vivenciar a fase de aposentadoria, o que importa mesmo é dispor de uma poupança para pagamento de necessidades básicas, além de custeio de lazer, você concorda?

Assim, a pessoa não precisa ficar “presa” a um plano de previdência privada para ter uma renda habitual na terceira idade. Na verdade, com aplicações financeiras de renda fixa, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), é possível juntar dinheiro do mesmo jeito e, em muitas casos, obter rendimentos superiores aos dos seguros de aposentadoria privada.

Para você ter uma ideia dessa vantagem, muitos planos de previdência cobram taxas significativas para gerenciar os fundos de investimento. Assim, boa parte dos recursos depositados pelo poupador vai para custear o fundo.

Ao contrário, se a pessoa investe por conta própria, até mesmo pela internet, ela economiza no pagamento de taxas e, com isso, aumenta a rentabilidade líquida do investimento.

Além disso, devido à versatilidade das aplicações, o poupador pode escolher os ativos que mais se encaixam às suas próprias necessidades, como resgate de curto ou longo prazo.

Assim, ele não precisa ficar apegado a um plano de previdência com duração estendida, o que poderia privá-lo de optar por opções mais vantajosas de acordo com cada cenário econômico vivenciado.

Como você pode notar, a aposentadoria privada, por meio de planos de previdência, nem sempre é uma boa alternativa para quem não quer depender da aposentadoria paga pelo governo.

Afinal, muitas vezes o poupador tem um uso não eficiente do próprio dinheiro, já que “terceiriza” algo que poderia fazer sozinho, com custo menor.

Você quer conhecer outras maneiras de aplicar recursos para ter tranquilidade na terceira idade? Então, leia também o post “Quais os melhores bancos para investir seu dinheiro”! Fique por dentro desse conteúdo e comece, hoje mesmo, a preparar o seu futuro!

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