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O que é CDI? Aprenda a calcular seus rendimentos

O que é CDI? Aprenda a calcular seus rendimentos

Atualizado em 26/07/2022 às 11:04

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Certificado de Depósito Interbancário é uma das principais referências para o mercado de renda fixa e de fundos de investimentos.

Sem você é um investidor – ou está pensando em se tornar um – certamente já deve ter se deparado com o termo CDI em algumas das opções de mercado que existem. Esse não é um único índice que existe, mas certamente é um dos mais importantes.

Por isso, compreender o que é CDI, como ele funciona e de que maneira os rendimentos que têm essa taxa como base podem ser calculados é de suma importância para que você saiba qual será o retorno do seu investimento. Aqui, vamos nos aprofundar no assunto e explicar tudo aquilo que você precisa saber sobre ele.

O que é CDI?

CDI é uma sigla para Certificado de Depósito Interbancário. Na prática, o CDI representa um título que é emitido quando ocorrem operações interbancárias, ou seja, entre bancos. É comum que as instituições financeiras conversem entre si e façam empréstimos umas às outras, com prazo de devolução de até 24 horas – uma forma de garantir que o banco sempre tenha saldo positivo em caixa.

Quando ocorre essa transação entre dois bancos, atribui-se uma taxa – a taxa DI. Assim, como ela é utilizada apenas pelas instituições financeiras, ela acaba se tornando uma referência para alguns mercados, como o de renda fixa e o de fundos de investimento de renda fixa, apenas para citar alguns. Ainda que pessoas físicas não possam comprar CDIs, conhecer essa taxa de referência é essencial para os investimentos.

A importância da taxa CDI nos seus rendimentos

Operações de CDI ocorrem diariamente e o cálculo da taxa também varia todos os dias. A atribuição desse cálculo é responsabilidade da Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (CETIP). O valor atualizado pode ser consultado na página oficial da B3.

Como uma taxa de referência relacionada a uma operação de baixo risco, por essa razão o mercado financeiro, especialmente o de renda fixa, optou por atrelar os rendimentos à taxa DI. As regras e condições para empréstimos e taxas cobradas pelo rendimento do CDI variam de banco para banco, mas a taxa DI é a média do valor cobrado nas operações de CDI.

E como o CDI afeta os seus investimentos?

Assim como a Selic, a taxa CDI também é utilizada como referência para uma rentabilidade base em investimentos de renda fixa. Em outras palavras, ativos atrelados ao CDI terão mudança na rentabilidade de acordo com a variação da taxa CDI.

Vamos tomar como exemplo um CDB. Suponha que o seu banco informe que o rendimento dele corresponde a “110% do CDI”: o que significa isso na prática? Significa que ele retornará para o investidor 10% a mais do que a taxa CDI. Assim, em um cenário hipotético em que a taxa CDI seja de 10%, os 10% a mais elevarão a rentabilidade para 11% [ou seja, os 10% + 10% sobre ela].

Vale lembrar ainda que em geral a taxa do CDI é muito próxima da taxa básica de juros, a Selic. Assim, se o Copom decide que a taxa Selic vai diminuir, diminui também a taxa do CDI em investimentos pós-fixados (nos pré-fixados nada muda, pois como o nome indica a taxa é fixada anteriormente).

Há diversas modalidades de investimento cuja rentabilidade está atrelada ao CDI, grande parte delas na renda fixa. Entre os exemplos podemos citar CDB, LC, LCA, LCI, Fundos de Renda Fixa e alguns tipos de debêntures.

E como é feito o cálculo dos rendimentos atrelados ao CDI?

É bem simples: verifique a taxa do CDI no período desejado e aplique a ela o percentual do investimento em questão. Imagine o seguinte cenário: qual foi o rendimento nos últimos 12 meses de um CDB que paga 90% do CDI? Se a taxa CDI no período foi de 12%, o rendimento sobre um investimento de R$ 1 mil seria o seguinte:

0,95 * 12 = 11,4% * 1000 = R$ 114,00

Viu só? Não tem segredo. O importante é ficar de olho na taxa do CDI, nos percentuais acima ou abaixo dela e, claro, na maneira como ela se aplica aos seus investimentos. Nos pré-fixados, mesmo que a taxa varie, no seu caso nada muda, pois contratualmente seus rendimentos estão atrelados a um valor fixo por um período determinado. Já nos pós-fixados, aí sim, as variações na taxa impactam diretamente mês a mês nos seus rendimentos.

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